O futuro do cinema é digital?
Com os avanços tecnológicos da última década, quer se queira ou não, parece que o digital é o futuro do cinema, desde o suporte em que é produzido até à tecnologia em que é exibido. Mas esta revolução digital no cinema não tem sido democrática. Ao contrário do que seria expectável e desejável, o digital tem restringido cada vez mais o cinema às salas das grandes cadeias de distribuição comercial e tem deixado de fora vários públicos que procuram outra oferta cultural e artística e que se tem movimentado em circuitos alternativos, nomeadamente cineclubes, festivais, auditórios municipais, entre outros.
Este fórum, dividido em duas mesas, pretende fazer o diagnóstico da atual situação do parque exibidor não-comercial português e da formação de públicos de cinema e discutir possibilidades para a viabilidade de circuitos de exibição alternativa de cinema, para a universalidade, igualdade e descentralização no acesso à cultura cinematográfica em Portugal.
15h00/ 16h30 - Os cineclubes e a formação de públicos
Convidados: Carlos Mesquita (Cineclube de Guimarães), Vítor Ribeiro (Cineclube de Joane), Fernanda Araújo (Direcção Regional da Cultura do Norte) e Alda Barroso (ICA).
17h00/ 18h30 - A digitalização das salas de exibição não-comercial
Convidados: Fernanda Araújo (Direcção Regional da Cultura do Norte), Alda Barroso (ICA), Miguel Dias (Curtas Vila do Conde) e Natacha Moreira (Federação Portuguesa de Cineclubes).
Coordenação: Paulo Cunha