O cinema evoluiu muito desde 1895, quando os Irmãos Lumière apresentaram o seu cinematógrafo exibindo pequenos filmes silenciosos em preto-e-branco. Esta evolução foi primeiro técnica (com a chegada da cor e do som, as técnicas de montagem, os efeitos especiais feitos por computador), mas também narrativa. A forma de contar uma história através de imagens em movimento foi se alterando enquanto o próprio cinema evoluía.
Esta atividade propõe uma breve viajem pela História do Cinema através da análise de sequências de diversos filmes produzidos ao longo dos últimos 129 anos – dos Irmãos Lumière aos filmes de super-herói da Marvel. O objetivo é dotar os alunos de conceitos para melhor perceber técnicas adotadas por realizadores desde os princípios do cinema, criando espectadores capazes de interpretar filmes com um outro olhar.
Le Voyage dans la Lune (1902); The Jazz Singer (1927); Metropolis (1927); Douro, Faina Fluvial (1931); King Kong (1933); The Wizard of Oz (1939); Singing in the Rain (1952); Psycho (1960); Rocky (1976); Superman (1978); The Empire Strikes Back (1981); Edward Scissorhands (1990); Terminator 2: Judgment Day (1991); The Blair Witch Project (1999); Kill Bill (2003); Up (2009); Avatar (2009); Hardcore Henry (2016); Searching (2018).
Felipe M. Guerra é jornalista e cineasta nascido no Brasil. Tem Mestrado em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi (São Paulo) e em Comunicação e Gestão de Indústrias Criativas pela Universidade do Porto. Como realizador, iniciou a sua carreira com filmes independentes produzidos em vídeo na década de 1990. Desde então, aventurou-se por vários géneros (horror, comédia, documentário) e teve os seus trabalhos exibidos em festivais como Fantasporto, em Portugal, e Sitges, em Espanha. Entre 2014 e 2019 foi gerente e programador da sala de cinema do Cine Santander Cultural, uma das mais importantes do Sul do Brasil. Radicado em Portugal desde 2019, Felipe integra atualmente a equipa de formadores dos projetos CINEpoesia e Os Lumière na Sala de Aula, desenvolvidos pela AO NORTE, Associação de Produção e Animação Audiovisual.