Crítico de cinema em Voz Portucalense (1971-1974), Jornal de Notícias (1975-2001), A Grande Ilusão (1984-1996) e Ípsilon-Público (2019-2023). Publicou Cinema Português, Ano Gulbenkian (1974), Cinema, Arte e Ideologia (1975), Cinema Saúde Doença (2010), Tudo o que sempre quis saber sobre Psicodrama (mas nunca ousou perguntar a Woody Allen) (2018) e Espelhos Mágicos – A Filmosofia em Manoel de Oliveira (2022). Escreveu a sinopse de Sem Cura – À Saúde de Manoel de Oliveira de Saguenail e Regina Guimarães (2011). Paralelamente exerce actvidade clínica como médico psiquiatra, terapeuta familiar e director de psicodrama, tendo sido Director do Serviço de Psiquiatria do Hospital de São João (2007-2017), co-fundador da Sociedade Portuguesa de Psicodrama e da Federation of European Psychodrama Training Organizations (FEPTO). Escreveu as peças de teatro O Rei da Áustria, Novo Céu, César e Cícero, Tudo Espantalhos, Escura Primavera, Os Dois Sarafanos e A Paixão de José Ajudado (ed. Afrontamento).

Realizadora de cinema, o trabalho de Melanie Pereira gravita em torno de duas temáticas centrais, a emigração portuguesa e a luta pelos direitos das mulheres. As suas primeiras obras inserem-se ao que chama de Ciclo da Emigração e abordam fragmentos migratórios através de observações, memórias, tempos e arquivos. Ativista feminista, desenvolve ainda várias investigações e trabalhos artísticos em torno de cinema e mulheres, em especial no contexto português. Em 2023, foi uma das realizadoras portuguesas emergentes escolhidas para integrar o programa The Factory da Quinzena dos Realizadores de Cannes. Em outubro do mesmo ano, a sua primeira longa-metragem As Melusinas à margem do rio é triplamente premiada no Doclisboa, entre os quais com o Prémio HBO Max para Melhor Filme da Competição Portuguesa.

Raquel Rato, atualmente é professora adjunta convidada e coordenadora da licenciatura de Artes e Cinema Digital na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo - IPVC. Licenciada em Cinema – Ramo de Realização. Mestre pela Universidade de Salamanca em Audiovisual e Publicidade, e Doutorada em Cinéma et Audiovisuel pela Universidade de Paris 3 Sorbonne Nouvelle 2013. Em Paris realizou vários masters class na sua área de investigação com alguns diretores de fotografia, nomeadamente com: Éric Gautier; Michael Ballhaus; Renato Berta, entre outros. A sua tese de doutoramento deu origem no livro: La Lumière dans le Cinéma: L'oeuvre d’Acácio de Almeida comme directeur de la photographie. Desde 2014 é Investigadora no Instituto de História Contemporânea FCSH NOVA, exercendo investigação no domínio da História Oral Audiovisual do Cinema Português, tendo obtido em 2019 apoio da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito dos Estudos Avançados no Domínio da Língua e Cultura Portuguesas do qual desenvolveu o projeto Palavras em Movimento: Testemunho Vivo do Património Cinematográfico, do qual é coordenadora científica.
www.palavrasemovimento.com