Teatro Municipal Sá de Miranda, dia 11 de maio às 22h30
Uma idosa temperamental, a sua empregada cabo-verdiana e uma vizinha dedicada a causas sociais partilham o andar num prédio em Lisboa. Quando a primeira morre, as outras duas passam a conhecer um episódio do seu passado: uma história de amor e crime passada numa África de filme de aventuras.
Realização: Miguel Gomes
Argumento: Miguel Gomes e Mariana Ricardo
Fotografia: Rui Poças
Sonorização: Vasco Pimentel
Arranjos Musicais: Mariana Ricardo
Montagem: Telmo Churro
Direcção de produção: Joaquim Carvalho
Produção Executiva: Luís Urbano
Produtora: O Som e a Fúria
Co-produtores: Janine Jackowski, Jonas Dornbach, Maren Ade, Fabiano Gullane, Caio Gullane e Thomas Ordonneau
Apoio financeiro: ICA, IP; CNC (França); Filmförderung Hamburg Schleswig-Holstein (Alemanha); ANCINE - Agência Nacional para o Cinema (Brasil); Programa MEDIA da Comunidade Europeia. Com a participação: RTP e ZDF / Arte.
Elenco: Pilar Teresa Madruga, Aurora Idosa, Laura Soveral, Jovem Aurora Ana Moreira, Ventura Idoso Henrique Espírito Santo, Ventura Jovem Carloto Cotta, Santa Isabel Cardoso, Marido da Aurora Ivo Müller, Mário Manuel Mesquita
Portugal, 2012, Ficção, 110'
Miguel Gomes nasce em Lisboa em 1972. Estuda na Escola Superior de Teatro e Cinema e trabalha como crítico de cinema na imprensa portuguesa entre 1996 e 2000. Realiza várias curtas metragens premiadas em festivais como Oberhausen, Belfort ou Vila do Conde e exibidas em Locarno, Roterdão, Buenos Aires ou Viena. Realiza em 2004 a sua primeira longa metragem, A Cara que Mereces. Em 2008, estreia o seu filme, Aquele Querido Mês de Agosto, na Quinzena dos Realizadores em Cannes, posteriormente exibido em mais de quarenta festivais internacionais onde recebe mais de uma dezena de prémios. São efectuadas mostras integrais dos filmes do realizador na Viennale (Aústria) em 2008, no Bafici (Argentina) e no Centro de Artes e Imaxes da Corunha (Espanha) em 2009. A sua última longa metragem, Tabu, estreia em Berlim.
Teatro Municipal Sá de Miranda, dia 12 de maio às 18h45
Linha Vermelha recua a 1975, quando o alemão Thomas Harlan filmou o documentário Torre Bela, sobre a ocupação de uma grande herdade no Ribatejo, propriedade dos duques de Lafões. Torre Bela transformou-se num ícone do período revolucionário português: a discussão acalorada sobre a quem pertence uma enxada da cooperativa, a ocupação do palácio, o encontro dos ocupantes com os militares em Lisboa e o processo de formação de uma nova comunidade... 36 anos depois revisita-se esse filme emblemático. Qual foi o impacto da presença da câmara sobre os acontecimentos? Que influência teve o filme sobre a memória dessa experiência? Linha Vermelha mostra como Torre Bela continua hoje a marcar a história de um período conturbado do país.
Melhor Filme Português, Indie Lisboa 2011.
Realização: José Filipe Costa
Fotografia: Paulo Menezes, Pedro Pinho e João Ribeiro
Montagem: João Braz
Som: Olivier Blanc, Ricardo Leal, Miguel Cabral e Helena Inverno
Produção: João Matos e José Filipe Costa
Coordenação de Produção: Joana Gusmão, Nádia Sales Grade e Carla Capela
Produtora: Terratreme Filmes
Co-financiado por: RTP - Rádio Televisão de Portugal
Apoio financeiro: ICA – Instituto de Cinema e Audiovisual, Ministério da Cultura
Portugal, 2011, Documentário, 80'
José Filipe Costa é mestrado em Ciências da Comunicação pela UNL e doutorado pelo Royal College of Art, em Londres. Foi professor do curso tecnológico de comunicação no ensino secundário e actualmente lecciona cinema e produção audiovisual no IADE. Realizou o filme Entre Muros (2002) e as curtas Domingo (2005), Undo (2004) e A Rua (2008), exibidas no Cinéma du Réel, Festial dei Popoli, Hamburg International Short Film Festival, entre outros. É autor do livro O cinema ao Poder! (2002).
Teatro Municipal Sá de Miranda, dia 13 de maio às 10h00
O mundo de Fernando Lemos é um mundo ferozmente despojado de qualquer lógica externa, dizia Jorge de Sena. O seu multifacetado gesto artístico confunde-se com a própria existência onde o princípio poético está antes de tudo. E é através da luz que teima em entrar a porta semicerrada, que vence o medo da vida no combate travado com a morte. E assim nasce cada palavra dentro de outra palavra e cada imagem dentro de cada imagem. De quantas facas se faz o amor? pergunta o poeta.
Eleito o Melhor Filme Português no Festival Temps d'Images (2011) e Honorário de Menção na categoria longas-metragens do Festival Ibero-americano de Cinema de Sergipe (2011).
Realização: Luís Alves de Matos
Argumento: Luís Alves de Matos e Pedro Aguilar
Fotografia: Marta Pessoa e Rodrigo Ribeiro
Montagem: Hugo Santiago
Som: Pedro Aguilar e Quintino Bastos
Produção: Rui Simões
Direcção de Produção: Jacinta Barros
Produtora: Real Ficção
Elenco: Fernando Lemos (participação)
Portugal, 2010, Documentário, 75'
Luís Alves de Matos nasceu em 1962. Vive e trabalha em Lisboa, onde estudou Direcção de Cinema. Dirigiu várias curtas-metragens documentais e de ficção, entre eles A Fazer o Mal (1999), A Praça (2004), Lost in Art – Looking for Wittgenstein (2007) e A Montanha Fria (2009).
Teatro Municipal Sá de Miranda, dia 13 de maio às 14h30
Seis olhares sobre um país e seu lugar no mundo, através do cinema. Uma viagem pela estrada fora, por entre novas fronteiras, à procura de imagens, sons e histórias. Um filme narrado por diferentes gerações, tentando descodificar o ontem, hoje e amanhã do cinema feito em Portugal. Uma reflexão sobre as actuais inquietações ligadas aos sistemas estético, dramático e de produção dos filmes, voltando a uma antiga pergunta: o que é, afinal, o cinema?
Realização: Levi Martins, Vitor Alves, Miguel Cipriano, Jorge Jácome, Vanessa Sousa Dias e Carlos Pereira
Fotografia: Marta Simões, Pedro Sousa, André Dinis Carrilho e Carlos Pereira
Sonorização: Levi Martins, Jorge Jácome, Laura Brasil, Miguel Cipriano e Ana Isabel Costa
Música: Levi Martins, Luís Giestas e Eduardo Dias Martins
Montagem: Beatriz Tomaz, Ana Isabel Costa, Levi Martins, Vitor Alves, Miguel Cipriano, Jorge Jácome, Vanessa Sousa Dias e Carlos Pereira
Produção: Rita Borges, Levi Martins, Vitor Alves, Miguel Cipriano, Jorge Jácome, Vanessa Sousa Dias, Ana Isabel Costa e Carlos Pereira
Co-produtores: Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) (sedes: Escola Superior de Teatro e Cinema e na Universidade do Algarve)
Apoio financeiro: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, ICA (Concurso Ensino Superior)
Participantes (entrevistados/as): Luís Miguel Oliveira, Manuel Mozos, João Canijo, Manuela Viegas e outros
Portugal, 2012, Documentário, 104'.