Os cineclubes são um dos principais responsáveis pela exibição não comercial de cinema em Portugal e na Galiza. A sua atividade regular contribui para a diversificação da oferta de cinema e ajuda a minimizar as assimetrias em territórios com uma difícil acessibilidade cultural.
O Encontro Luso-Galaico de Cineclubes/2023 pretende refletir sobre a atualidade desta “rede alternativa” e as perspetivas de futuro para a exibição não comercial em Portugal e na União Europeia.
Encontro aberto a cineclubistas e a todos os que se interessam pelas questões do cineclubismo, da literacia fílmica, da programação e da divulgação de cinema.
Os cineclubes permanecem essenciais para uma alternativa real aos mecanismos de mercado, não apenas em termos de distribuição e exibição, mas também de uma intervenção cultural-artística mais ampla através do cinema. Porém, entre as condições dos apoios públicos e as suas características organizacionais, os cineclubes são, maioritariamente, estruturas frágeis, com poucos recursos para uma mobilização articulada entre si, necessária ao desenvolvimento de uma rede alternativa.
As políticas públicas para o cinema e o audiovisual têm sido um dos principais focos das políticas públicas europeias para a cultura, principalmente com o advento da digitalização. O segmento de produção continua a ser o principal em termos de apoios, devendo ser articulado com a distribuição e a exibição. Esta apresentação irá focar-se na evolução das políticas públicas para o cinema em Portugal, em especial sobre o apoio à exibição em festivais e circuitos alternativos.
Nas últimas dúas décadas o sector da distribución cinematográfica experimentado en España e en Galicia unha serie de cambios que teñen provocado un tránsito desde un sistema de delegacións a un baseado esencialmente na sub-distribución.
En paralelo a este proceso ampliáronse considerablemente as ventás de explotación do produto cinematográfico. Como consecuencia disto as estratexias das distribuidoras cambiaron, pasando de unha distribución temporalmente extensa e lenta a unha intensa e rápida. Isto obriga aos espectadores a unha mayor velocidade de decisión, que se ve cada vez máis influída por los mecanismos publicitarios.
A actividade cineclubista corresponde à definição mais pura de exibição não comercial: O público organizado reúne-se para ver, apreciar e discutir cinema, em torno de um filme; em sessões normalmente reservadas aos sócios.
Por força dos diferentes contextos, nacionais, regionais e locais, esta definição foi-se alargando a exibições abertas a outros participantes, com o intuito de proporcionar o acesso ao cinema e aos filmes.
Socióloga e professora auxiliar da Faculdade de Economia do Porto (FEP). Investigadora Integrada do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória – FLUP) e colaboradora do CEF.UP (Centre for Economics and Finance at UP). Tem realizado estudos na área da Sociologia e Economia da Cultura, especialmente organizações culturais, práticas e políticas em vários domínios artísticos. Coordena o projeto “A Exibição Não Comercial de Cinema em Portugal”.
Com formação base em Economia, dado um forte interesse pelo sector cultural e pelo cinema, a sua investigação tem-se focado na área da economia da cultura, políticas culturais e no segmento não comercial de exibição de cinema, sendo membro do projeto de investigação “A Exibição não Comercial de Cinema”. Adicionalmente, colabora com o Canal180 enquanto Gestora de Projetos e Parcerias e frequenta o programa doutoral em Media Digitais na Universidade do Porto.
Nasceu na Corunha e reside em Ourense, onde colabora com o Cineclube Padre Feijoo há mais de trinta anos. É Presidente da Federação de Cineclubes da Galiza há mais de uma década. Trabalha no Departamento de Intervenção da Câmara Municipal de Ourense.
Desenvolve actividades profissionais e associativas na área do cinema há mais de duas décadas. Cineclubista. Foi programador de cinema e director do Festival de Curtas-Metragens de Évora até 2015. Tem responsabilidades na promoção e distribuição internacional dos filmes do Bando à Parte. É, também, membro da equipa da Minho Film Commission desde 2019. Integrou a direcção da FPCC - Federação Portuguesa de Cineclubes (2001-2008). Integra o Comité Executivo da FICC / IFFS - Federação Internacional de Cineclubes tendo sido reeleito seu o Presidente em 2022.
Professora Auxiliar de Cinema na Universidade da Beira Interior e investigadora integrada no LabCom. Doutorada em Media Digitais pelo programa internacional UT Austin-Portugal, com especialização em Criação Audiovisual e de Conteúdos Interativos, e tem mestrado em Fotografia e Cinema Documental pela ESMAE.É co-directora do Festival Internacional de Documentário MDOC e do grupo de investigação CCVA – Cinema and Contemporary Visual Arts, na European Network for Cinema and Media Studies. Co-editora da secção Book Review da revista científica NECSUS.Começou a trabalhar na indústria cinematográfica em 2004, na produção de longas-metragens de ficção, e desde 2010 que se dedica ao documentário. Durante 2015 esteve em residência no National Film Board do Canadá e em 2016 foi visiting scholar no departamento de cinema da Universidade do Texas em Austin.Serve enquanto júri em concursos do ICA e em diversos festivais de Cinema. Os seus interesses de investigação centram-se em Documentário – autoral, experimental, interativo, expandido – em Teorias Feministas do Cinema e na intersecção das Artes com o Digital.
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