Das Cabinet des Dr. Caligari, 1920, Robert Wiene
Das Cabinet des Dr. Caligari, 1920, Robert Wiene
No âmbito dos Encontros de Cinema de Viana a AO NORTE, em parceria com o Centro de Formação Contínua, realiza Ações de Curta Duração para professores. Neste contexto, a AO NORTE propõe uma Ação de Curta Duração sobre a narrativa cinematográfica. É através da narrativa que o cinema consegue contar histórias, transmitir emoções, explorar personagens e mundos, e comunicar ideias. A narrativa cinematográfica é uma forma complexa que combina elementos visuais, sonoros e de performance para criar uma experiência imersiva para o espectador. Compreender estes elementos ajuda-nos a melhor compreender a arte por trás deles. Propomos uma viagem pela História do Cinema através da análise de sequências de filmes produzidos ao longo dos últimos 129 anos. Esta Ação contribuirá para fornecer instrumentos de trabalho aos professores no que diz respeito à descodificação fílmica em sala de aula.
Dotar os professores de ferramentas que lhes permitam fazer a exploração pedagógica de filmes em sala de aula – seja através de análise fílmica, seja propondo exercícios de filmagem aos alunos.
Através da apresentação de excertos de obras de diferentes períodos, realizadores e países, pretende-se analisar cenas e sequências dos filmes, quer em termos temáticos, quer em termos formais. Cada excerto será exibido com uma breve contextualização da obra de onde foi retirado e do contexto histórico em que esta foi produzida, e a partir da análise fílmica serão analisadas as diferentes ferramentas narrativas de que um realizador pode apropriar-se para contar uma história.
Cidadania / Língua Portuguesa / Inglês / História / Educação Musical / Expressões Artísticas
Le Voyage dans la Lune (1902, Georges Méliès); Das Cabinet des Dr. Caligari (1920, Robert Wiene); Bronenosets Potemkin (1925, Sergei Eisenstein); Napoleon (1927, Abel Gance); Douro, Faina Fluvial (1931, Manoel de Oliveira); The Wizard of Oz (1939, Victor Fleming); Citizen Kane (1941, Orson Welles); Ladri di Biciclette (1948, Vittorio De Sica); Psycho (1960, Alfred Hitchcock); C'era una Volta il West (1968, Sergio Leone); Apocalypse Now (1978, Francis Ford Coppola); Edward Scissorhands (1990, Tim Burton); Requiem for a Dream (2000, Darren Aronofsky); Kill Bill (2003, Quentin Tarantino).
Felipe M. Guerra é jornalista e cineasta nascido no Brasil. Tem Mestrado em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi (São Paulo) e em Comunicação e Gestão de Indústrias Criativas pela Universidade do Porto. Como realizador, iniciou a sua carreira com filmes independentes produzidos em vídeo na década de 1990. Desde então, aventurou-se por vários géneros (horror, comédia, documentário) e teve os seus trabalhos exibidos em festivais como Fantasporto, em Portugal, e Sitges, em Espanha. Entre 2014 e 2019 foi gerente e programador da sala de cinema do Cine Santander Cultural, uma das mais importantes do Sul do Brasil. Radicado em Portugal desde 2019, Felipe integra atualmente a equipa de formadores dos projetos CINEpoesia e Os Lumière na Sala de Aula, desenvolvidos pela AO NORTE, Associação de Produção e Animação Audiovisual.
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