No âmbito dos Encontros de Cinema de Viana são realizadas ações para as Escolas. Assim, propomos uma Ação de Curta Duração para professores com propostas de exploração pedagógica do filme Aniki-Bóbó, de Manoel de Oliveira, celebrando um filme que é um clássico do Cinema Português e é passível de ser explorado em termos de conhecimento de uma realidade social de uma época e de valores universais. Esta ação permitirá dar instrumentos de trabalho aos professores para a descodificação fílmica em sala de aula.
Within the scope of the Viana Film Meetings, several actions are being carried out for Schools. Thus, we recommend a Short Term Action for teachers with proposals for pedagogical exploration of the film Aniki-Bóbó, by Manoel de Oliveira, celebrating a film that is a classic of Portuguese Cinema and can be explored in terms of knowledge of the social reality of a time and universal values. This action will make it possible to provide teachers with working tools for film decoding in the classroom.
Através de excertos do filme pretende-se analisar cenas e sequências da obra, quer em termos temáticos, quer em termos formais. Serão apresentadas algumas estratégias para a utilização do filme em sala de aula.
Dotar os professores de ferramentas que lhes permitam fazer a exploração pedagógica do filme Aniki-Bóbó, de Manoel de Oliveira, na sala de aula.
Através de excertos do filme pretende-se analisar cenas e sequências da obra, quer em termos temáticos, quer em termos formais. Serão apresentadas algumas estratégias para a utilização do filme em sala de aula.
Cidadania / Língua Portuguesa / História / Educação Musical / Expressões Artísticas
de Manoel de Oliveira (Portugal, 1942, 68’)
"Aniki-Bobó" – fórmula mágica que, nas brincadeiras de crianças, permite determinar, sem discussão, quem é polícia e quem é ladrão. O universo infantil feito de sonhos, impotências, audácias e medos, generosidade e mesquinhez... Os bairros populares do Porto, nas margens do Douro, onde as crianças são pobres, livres e aventurosas.
[in José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.65]
Graça Lobo é Mestre em Gestão Cultural com Tese em Formação de Públicos para o Cinema. É coautora e Coordenadora do Programa JCE - Juventude/Cinema/Escola da Direção Regional de Educação do Algarve desde 1997/98. Foi autora e Coordenadora do Plano Nacional de Cinema de 2012 a 2014. Foi Técnica Superior na Direção de Serviços dos Estabelecimentos Escolares do Algarve, onde foi responsável pelo Programa JCE e pelo apoio à Rede de Bibliotecas Escolares do Algarve entre 1997 e 2019. É coautora do Programa da Disciplina de Opção de Cinema do 3º ciclo do Ensino Básico. Foi Professora do ensino Secundário e do ensino Básico entre 1975 e 1997 e professora supervisora na Formação de Professores da Escola Superior de Educação do Algarve de 1993 a 1996. Foi Professora convidada pela Universidade do Algarve para lecionar disciplinas de Cinema entre 1994 e 2001. É Formadora acreditada pelo Conselho de Formação Contínua de Professores, tendo realizado dezenas de ações de Formação em Literacia Fílmica, desde 1999, quer no Algarve, quer noutras regiões do País. É Cineclubista desde 1980. Foi vice-presidente do Cineclube de Faro de 1996 a 2008. È vice-presidente da Assembleia Geral do Cineclube de Faro. Foi membro da Comissão de Formação do CCF entre 2015 e 2020. Coordenou várias publicações na área do cinema. Tem feito Comunicações em Congressos Nacionais e Internacionais e integrado Júris. Desde dezembro de 2019 que presta funções na Direção Regional de Cultura do Algarve na área dos serviços educativos, onde está a implementar o Programa Regional HArPA – Histórias, Arte no Património do Algarve.