Fazer cinema não é apenas apontar uma câmara e pôr-se a filmar. Existe uma série de opções feitas pelo diretor e a sua equipa que envolvem o uso das cores, da música, o tempo dos planos, a maneira como a câmara é posicionada, entre outras. Tudo isso caracteriza a linguagem cinematográfica, que nos permite compreender melhor um filme e as intenções do realizador. Nesta oficina, os alunos serão apresentados a algumas destas técnicas para que possam identificá-las mais facilmente quando forem ao cinema – ou usá-las para fazer os seus próprios filmes.
Jornalista e cineasta nascido no Brasil. Iniciou a sua carreira com filmes independentes realizados em vídeo na década de 1990. Desde então, aventurou-se por vários géneros (horror, comédia, documentário) e teve os seus trabalhos exibidos em festivais como Fantasporto, em Portugal, e Sitges, em Espanha. O seu trabalho mais recente, o documentário “Deodato Holocaust” (sobre a carreira do diretor italiano Ruggero Deodato), foi lançado comercialmente na Europa e nos Estados Unidos. Entre 2014 e 2019 foi gerente e programador da sala de cinema do Cine Santander Cultural, uma das mais importantes do Sul do Brasil. Em Portugal desde 2019, atualmente integra a equipa de realizadores dos projetos CINEpoesia e Os Lumière na Sala de Aula, desenvolvidos pela AO NORTE Associação de Produção e Animação Audiovisual.